
O Repositório Institucional da Universidade Federal Rural da Amazônia (RIUFRA) é um dispositivo de armazenamento e disseminação das obras intelectuais da UFRA, produzidas no âmbito das atividades de pesquisa, ensino e extensão da instituição. É composto de documentos em formato digital, provenientes das atividades desenvolvidas pelo corpo docente, discente e técnico-administrativo da UFRA e por obras elaboradas a partir de convênio ou colaboração entre a instituição e outros órgãos publicados em autoria e/ou coautoria.
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http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/2623
Título: | Mecanismos morfofisiológicos e bioquímicos determinantes da adaptação de palma de óleo ao alagamento. |
Orientador: | PINHEIRO, Hugo Alves |
Autor(es): | PONTE, Nara Helena Tavares da |
Palavras-chave: | Palma de óleo - Status hídrico - tolerância Pneumatóforos Carboidratos Elaeis guineensis - Manejo Water status Pneumatophores Soluble sugars Dendê - Manejo em Ambiente Alagado |
Data do documento: | 2025-05-09 |
Editor: | UFRA - Campus Belém e EMPRESA BRASILEIRA de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). |
Citação: | PONTE, Nara Helena Tavares da. Mecanismos morfofisiológicos e bioquímicos determinantes da adaptação de palma de óleo ao alagamento. Orientador: Roberto Lisboa Cunha. 2019. 56 f. Tese (Doutorado em Agronomia ) - Universidade Federal Rural da Amazōnia. Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA). Belém, 2019. Disponível em: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/2623.Acesso em: |
Resumo: | A palma de óleo (Elaeis guineensis Jacq.) é uma palmeira amplamente cultivada no Estado do Pará, que detém a maior área de plantio e maior produção nacional de frutos da espécie. O alagamento do solo decorrente de operações inadequadas de manejo da cultura associadas às condições edafoclimáticas locais, podem afetar o crescimento e desenvolvimento da cultura, afetando negativamente a produção. Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a capacidade de tolerância da palma de óleo ao alagamento, procurando evidenciar uma possível relação entre frequência de pneumatóforos emitidos por planta e tolerância ao estresse. Para isso, plantas de um ano foram submetidas a irrigação plena (capacidade de campo) e ao alagamento (77 dias) a fim de avaliar os impactos do estresse no status hídrico da planta, nas trocas gasosas, fluorescência da clorofila a, alocação de biomassa e padrão de distribuição de carboidratos na planta. Essas variáveis foram obtidas em plantas agrupadas de acordo com o número de pneumatóforos emitidos (2–10, 30–40, 60–70, e 90–120 pneumatóforos por planta). O alagamento não induziu alterações significativas no status hídrico das plantas, nas trocas gasosas e fluorescência da clorofila a independentemente do número de pneumatóforos. Contudo, o algamento induziu alterações na morfologia da parte aérea e acúmulo de biomassa de partes da planta, com destaque para um aumento no diâmetro do caule do bulbo e na biomassa do bulbo. As plantas sb alagamento apresentaram forte redução na biomassa de raízes, sendo tais reduções mais expressivas nas plantas com menos pneumatóforos. Nas plantas controle e sob alagamento, as concentrações de sacarose foram maiores no bulbo, raízes e pneumatóforos (quando presentes) que na estipe. O armazenamento de amido foi maior na estipe, bulbo e raízes e menor nos pneumatóforos. Conclui-se que as plantas de palma de óleo toleram satisfatoriamente bem ao alagamento de longo prazo (77 dias) e que o maior número de pneumatóforos por planta deve induzir uma maior tolerância ao estresse em relação às plantas com menor número de pneumatóforos. |
Abstract: | The oil palm (Elaeis guineensis Jacq.) Is a widely cultivated palm tree in the state of Pará, which has the largest planting area and largest national fruit production of the species. Soil flooding due to improper crop management operations associated with local edaphoclimatic conditions can affect crop growth and development, negatively affecting yield. Thus, the general objective of this research was to evaluate the capacity of tolerance of oil palm to flooding, seeking to evidence a possible relationship between frequency of pneumatophores emitted per plant and stress tolerance. In order to do so, One year old plants were submitted to full irrigation (field capacity) and flooding (77 days) to evaluate the impacts of stress on plant water status, gas exchange, chlorophyll fluorescence, biomass allocation. and pattern of carbohydrate distribution in the plant. These variables were obtained in plants grouped according to the number of pneumatophores emitted (2–10, 30–40, 60–70, and 90–120 pneumatophores per plant). Flooding did not induce significant changes in plant water status, gas exchange and chlorophyll fluorescence, regardless of the number of pneumatophores. However, the algal induced changes in shoot morphology and biomass accumulation of plant parts, with emphasis on an increase in bulb stem diameter and bulb biomass. The plants under flooding showed a strong reduction in root biomass, and such reductions were more significant in plants with less pneumatophores. In control and flooded plants, sucrose concentrations were higher in the bulb, roots and pneumatophores (when present) than in the stem. The starch storage was higher in the stem, bulb and roots and lower in the pneumatophores. It can be concluded that oil palm plants tolerate satisfactorily long-term flooding (77 days) and that the higher number of pneumatophores per plant should induce a higher stress tolerance in relation to plants with lower number of pneumatophores. |
URI: | http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/2623 |
Aparece nas coleções: | Teses - Agronomia |
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